A maioria dos pacientes que opta por um transplante capilar já se submeteram no mínimo a uma consulta dermatológica e a algum uso de produtos específicos para evitar queda de cabelos ou na tentativa de amenizá-la. Atualmente com os padrões de beleza tendo cada vez mais se apresentado até irreais, os pacientes que experenciam a calvície têm ficado cada vez mais insatisfeitos e se vendo obrigados a adotar o “modelo ideal de beleza atual” e assim experenciam essa condição com mais chateação e claro com a evolução da medicina estética , cada vez mais homens e mulheres querem resolver essa condição estética insatisfatória de uma vez por todas. Quando isso ocorre, os pacientes não querem mais perder tempo com tratamentos que além de onerosos, são às vezes mais à longo prazo, então partem para o transplante capilar. Existem pacientes na faixa de 20 a 25 anos que já buscam transplantes capilares para resolverem suavíssimas entradas, o que muitas vezes nem é necessário uma realização de transplante ao que chamamos até de prematura. Por outro lado por falta de condições financeiras ou falta de priorização pessoal na maioria dos casos, homens que passaram da meia idade decidem optar pelo transplante capilar somente agora quando sua calvície já está bem severa e às vezes irreversível. O paciente ideal para um transplante é aquele que não está em nenhum desses extremos, ou seja, o paciente que está com a alopecia androgenética que é a perda e o afinamento e enfraquecimento dos fios de cabelo até que comecem a cair e a rarear que vulgarmente os pacientes chamam de “cabelos ralos”, são os pacientes que normalmente apresentam maiores condições de experenciarem êxito nas cirurgias de transplante capilar quando submetidos.

Dito isso, uma cirurgia de transplante capilar é o caminho ideal para resolver a queda de cabelos já mais estabilizada e controlada nos pacientes e também para realizar as correções nas áreas mais escassas ou ausentes de fio quando o paciente possui uma boa área doadora (geralmente região pós coroa  ou vértex até a nuca e as laterais do couro cabeludo). Essas regiões possuem por uma questão cientificamente comprovada fios de cabelos mais resistentes e são dessas regiões que em sua grande maioria , os cirurgiões extraem as unidades foliculares para preencherem a parte frontal e mediana do couro cabeludo . Além do grau de calvície ser um dos fatores também determinantes para um cirurgião indicar a cirurgia, geralmente os cirurgiões ainda apostam numa cirurgia até o 5° grau de calvície no máximo. Neste caso a cirurgia ainda assim é muito desafiadora e muitas vezes os cirurgiões não optam a realizá-la pois é uma trajetória bem onerosa ao paciente e dolorosa no que tange ao aspecto psicológico pois os resultados que se advém de uma cirurgia neste grau são muito pequenos e os resultados dependem de outras cirurgias e os resultados á muito largo prazo e também não são garantidos. Já nos graus de calvície 6° e 7° grau , os cirurgiões já não indicam a cirurgia até que se exista ainda mais evolução da medicina quanto ao tratamento nesses casos. Já se estuda clonagem de unidades foliculares para meloria de área doadora, mas até que a medicina atinja esse grau, atualmente os graus já mencionados não são indicados a passar pelo procedimento cirúrgico já que numa equação simples , sabe-se que as áreas de correções são muito superiores ao tamanho da área doadora , então a equação não fecha.

A conclusão que chegamos é que a hora certa de se realizar o transplante é algo muito particular.  Existem homens que adoram sua cabeça raspada e apostam num visual mais futurista e moderno e outros que sonham em voltar a terem sua cabeleira mais farta porque combina com seu biotipo muito melhor . O que importa nessa questão é unicamente a satisfação pessoal que é uma escolha individual e um conceito de beleza que varia de homem para homem.

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